Análise Detalhada
1. Lançamento do Core v7.13.0 (13 de agosto de 2025)
Visão geral: O objetivo é aumentar a segurança da rede e a eficiência dos nós com uma integração atualizada do Tor e melhorias nas bibliotecas usadas.
A atualização inclui o Tor v0.4.8.16, que melhora o anonimato, e substitui bibliotecas antigas como o libxkbcommon (de 1.8.1 para 1.10.0). Os operadores de nós precisam atualizar até setembro de 2025 para evitar problemas de compatibilidade.
O que isso significa: É positivo para o XVG, pois uma infraestrutura de privacidade mais forte pode atrair usuários que valorizam o anonimato. Os operadores de nós terão sincronização mais rápida e menor uso de recursos.
(Fonte)
2. Migração para C++ Moderno (Revisão de 2025)
Visão geral: O Verge atualizou seu código para os padrões C++17/20, diminuindo a dependência das bibliotecas Boost e facilitando a manutenção do código.
A reescrita foca em segurança de memória (com smart pointers), concorrência entre threads e arquivos binários menores. Por exemplo, a biblioteca Boost filesystem
foi substituída por std::filesystem
, reduzindo as dependências em tempo de execução em cerca de 40%.
O que isso significa: Neutro para usuários de curto prazo, mas positivo no longo prazo. Os desenvolvedores terão compilações mais rápidas, enquanto os usuários terão menos vulnerabilidades e uma carteira mais estável.
(Fonte)
3. Suporte Multi-Chain via Bridgers (julho de 2025)
Visão geral: A integração com Bridgers permite que o XVG seja usado em várias redes, como Ethereum, BSC, Base e Polygon, possibilitando trocas entre blockchains sem custódia.
Isso aconteceu após o lançamento, em julho de 2025, dos tokens XVGSUITE (variantes ERC20, BSC e Polygon), que compartilham endereços entre as redes por meio do XVGTokens.com.
O que isso significa: É positivo para o XVG, pois a interoperabilidade amplia os casos de uso (como DeFi e NFTs) e aumenta a liquidez. Traders podem fazer arbitragem entre as redes, e os detentores evitam riscos associados às pontes (bridges).
(Fonte)
Conclusão
O código do Verge está priorizando a modernização (com C++17/20 e atualizações do Tor) e a flexibilidade entre blockchains. Enquanto as atualizações técnicas fortalecem os fundamentos, a integração com Bridgers posiciona o XVG para um uso mais amplo. Será que o aumento da atividade dos desenvolvedores (com +21% de commits no GitHub mês a mês) vai se traduzir em crescimento sustentável da rede durante a temporada das altcoins?