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NEO

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Os cofundadores do Neo, e seu antecessor Antshares, são Da Hongfei e Erik Zhang. Ambos atuam como presidentes da Neo Foundation, que busca promover a adoção do blockchain.

Da Hongfei disse que, embora a internet seja uma grande invenção, ela possui muitas falhas — e isso significa que os consumidores do dia a dia nem sempre têm controle sobre seus próprios dados. O empresário acredita que os aplicativos de blockchain irão eventualmente se tornar convencionais.

Erik Zhang foi o autor do algoritmo Delegated Byzantine Fault Tolerance, que visa impedir participantes não confiáveis de ingressarem na operação do blockchain. Essa tecnologia passou a ser usada no blockchain do Neo. Ele também atuou como desenvolvedor principal desta rede, e está desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento do Neo 3.0, a próxima iteração da infraestrutura do projeto.

Um dos pontos exclusivos do Blockchain do Neo diz respeito ao seu desenvolvimento contínuo, o que ajuda a garantir que ele está preparado para o futuro e é capaz de lidar com aumentos repentinos na demanda. Como mencionado anteriormente, o projeto desenvolveu o Neo 3.0 — aumentando a segurança da rede e permitindo que um maior número de transações por segundo sejam processadas.

Diferentemente de muitos outros blockchains, esta rede possui dois tokens nativos: NEO e GAS. Enquanto o NEO atua como um token de investimento e permite que as pessoas participem em votações sobre melhorias no blockchain, GAS é usado para pagar taxas de transações realizadas na rede.

O NEO também administra de forma ativa um fundo de desenvolvimento, iniciativa realizada por poucos projetos de blockchain. EcoBoost foi lançado em 2019 e foi anunciado como uma iniciativa que fornece "suporte completo de ciclo de vida para projetos de alto potencial" — incluindo doações, suporte técnico e promoção nas redes sociais.

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No momento da publicação deste artigo, existem 70.5 milhões de NEO em circulação — e um fornecimento total de 100 milhões. Os tokens NEO não podem ser minerados, já que todos os 100 milhões foram gerados no lançamento do blockchain.

Estes tokens foram distribuídos numa proporção 50/50 — sendo metade enviada para os participantes numa venda de tokens, e a outra metade sendo dividida entre os desenvolvedores e o Conselho do NEO. Neste momento, foi confirmado que estes fundos serão usados para investir em outros protocolos de blockchain apoiados pela organização.

Por outro lado, GAS é gerado em média a cada 20 segundos, sempre que um novo bloco for criado. O número de tokens criados reduz gradualmente a cada ano, e estima-se que levará 22 anos para que o fornecimento total de 100 milhões entre em circulação.

Como mencionamos anteriormente, Neo usa Delegated Byzantine Fault Tolerance e estima-se que o blockchain seja capaz de processar milhares de transações por segundo.

De acordo com o Neo, o mecanismo dBFT foi inspirado no algoritmo Practical Byzantine Fault Tolerance.

Existem algumas semelhanças com a delegated proof-of-stake, dado que ambos os mecanismos de consenso permitem que os detentores de tokens votem nos delegados que irão processar as transações.

Por meio do dBFT, os blocos são adicionados a um blockchain, desde que pelo menos dois terços dos delegados cheguem a um consenso — espera-se que isso ajude a evitar que agentes mal intencionados prejudiquem o bom funcionamento da rede.

NEO pode ser adquirido em diversas corretoras — incluindo a Binance, Poloniex e HitBTC. Mas não está disponível universalmente e ainda não é compatível com algumas plataformas, como a Coinbase.

Muitas corretoras oferecem pares de transação que vinculam o NEO com o Bitcoin.Saiba mais sobre converter moeda fiat em BTC aqui.